A fabricante de motos elétricas Voltz está enfrentando uma ação de despejo. A empresa é acusada de não pagar aluguéis, taxa de condomínio e penalidades pelo atraso do aluguel. Essa ação agrava a crise enfrentada pela Voltz.
Os clientes têm reclamado sobre atrasos na entrega e problemas na qualidade dos produtos. Nas redes sociais e plataformas de reclamação online, como o ReclameAqui, há inúmeros relatos de insatisfação.
No ano passado, a Voltz investiu R$ 12 milhões na abertura da primeira fábrica de motos elétricas do Brasil. O objetivo era solucionar o problema crônico de atraso nas entregas, aumentando consideravelmente a produção.
Infelizmente, as reclamações dos consumidores indicam que as expectativas não foram atendidas.
A ação de despejo foi movida pela Manaus III do Brasil Projetos Imobiliários, proprietária do galpão onde a empresa está instalada. A Manaus III solicita o pagamento dos aluguéis atrasados para manter o contrato.
Caso contrário, eles exigem a rescisão do contrato e o pagamento retroativo dos valores.
Além da ação de despejo, a Voltz enfrenta outros processos judiciais movidos por consumidores e empresas. A BLU Logistics Brasil Transportes Internacionais, por exemplo, abriu uma ação no valor de R$ 3,9 milhões alegando descumprimento de contrato.
O CEO da Voltz, Renato Villar, também é alvo de outra ação movida pela BLU. Outras empresas do setor de construção e montagem também entraram com processos, reivindicando mais de R$ 1 milhão.
Apesar dos desafios, a Voltz afirma que suas operações continuam em pleno funcionamento na fábrica em Manaus. Destaca-se o relacionamento positivo com a Hines, administradora e gerente de propriedade do galpão.
No entanto, é evidente que a empresa está passando por um momento crítico em sua trajetória, e o desfecho dos processos judiciais terá impacto significativo no futuro da empresa.